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Bilal Coulibaly espera disputar Olimpíadas

Há tanto entusiasmo – tudo merecido – em torno de Victor Wembanyama que é fácil ignorar alguns dos outros talentos emergentes do basquete francês, mas fique tranquilo, o técnico da seleção francesa, Vincent Collet, está informado!

Um jogador que ele conhece muito bem é a sensação adolescente Bilal Coulibaly, que acabou de completar sua temporada de estreia na NBA com o Washington Wizards. E Coulibaly quer que Collet saiba de algo.

“Quero jogar nas Olimpíadas”, disse ele ao L’Equipe.

Coulibaly, um dos ex-jogadores de Collet no Metropolitans 92, parece ter grandes chances de entrar para a seleção olímpica.

Ele teve média de 8,4 pontos e 4,1 rebotes para os Wizards. Sua temporada de estreia foi interrompida em meados de março. Ele marcou 15 pontos e pegou 8 rebotes contra o Chicago, mas fraturou o pulso direito e perdeu os últimos 14 jogos. Ele não fez cirurgia.

No geral, Coulibaly, 19 anos, recebeu críticas muito boas. Washington negociou para torná-lo a sétima escolha no draft, e eles não se arrependem.

Ele se encaixaria bem na França e em Wembanyama?

O swingman de 6’8″ e Wembanyama, agora com 20 anos, eram companheiros de equipe quando o Metropolitans 92 chegou às finais da primeira divisão francesa na temporada de 2022-23, antes de cair para o AS Monaco em três jogos.

Collet pode estar pensando em reunir seus ex-jogadores do Metropolitans 92 no palco olímpico. Será que o treinador poderia ser tão ousado a ponto de tê-los como titular, especialmente porque um talento 3&D como Coulibaly poderia ser um complemento perfeito para Wembanyama?

Coulibaly fez parte da seleção do seu país que ficou em quinto lugar no Campeonato Europeu Sub-18 de 2022 e obviamente evoluiu muito desde então. Ao contrário de Wembanyama, ele ainda não alinhou pela seleção principal.

Mesmo assim, ele está desesperado para jogar os Jogos Olímpicos de Verão.

Quando questionado sobre as Olimpíadas, ele disse ao First Team:

“Penso nisso todos os dias. Estou ansioso para me curar, me recuperar e praticar novamente para que possa estar realmente pronto para o training camp e ganhar minha posição no elenco. .”

Collet manteve as cartas fechadas.

“Falei com Vincent Collet durante a temporada da NBA, quando estava em San Antonio”, disse Coulibaly. “Ele foi até lá para ver os jogadores e, quando joguei contra o Victor, conversamos. Ele me disse que estava feliz com a maneira como eu estava jogando, mas não me contou mais nada.”

Collet quer ver Coulibaly no training camp, assim como três importantes jogadores veteranos da seleção francesa.

“Conversei com Rudy (Gobert), Nico (Batum), Evan (Fournier), depois dos jogos da NBA, tivemos a oportunidade de conversar também”, disse ele. “Eles disseram que eu estava fazendo coisas boas nesta temporada e que estavam ansiosos para me ver neste verão no training camp.”

Quanto ao reencontro com Wembanyama, é o que Coulibaly deseja.

“Jogar com Victor novamente seria incrível”, disse ele. “Seria uma sensação incrível. Seria muito legal. Conversamos muito, somos próximos. Vivemos o mesmo tipo de situação com muitas derrotas.”

San Antonio terminou com o segundo pior lugar na Conferência Oeste, mas teve 22 vitórias, sete a mais que Washington.

Coulibaly reconhece que uma vaga no elenco olímpico não é algo que será simplesmente dado a ele.

“Quero fazer tudo para mostrar que pertenço a esta equipe”, disse ele ao L’Equipe. “Quero disputar as Olimpíadas. Vou ter que provar isso, conquistar minha vaga na seleção”.

A Federação Francesa anunciará a escalação masculina para este verão em 16 de maio.

Matéria by BasketNews.com / https://basketnews.com/

Aleksandar Petrovic assume novamente a Seleção Brasileira

Um ano depois de deixar o cargo de dirigente do basquete croata, Aleksandar Petrovic encontrou uma nova equipe.

O técnico croata comandará a Seleção Brasileira, anunciou a federação de basquete do país (CBB). Enquanto isso, o ex-pivô da NBA Tiago Splitter atuará como assistente técnico de Petrovic, ao lado de Helinho Garcia, Bruno Savignani e Demetrius Ferracciu.

“Ele é respeitado no mundo todo e conhece os desafios que enfrentaremos contra as seleções europeias nestas Eliminatórias Olímpicas. Ele tem toda a nossa confiança, ao lado de Splitter e de toda a comissão técnica”, afirmou o presidente da CBB, Guy Peixoto Jr.

“Estou muito feliz por voltar a treinar a seleção brasileira. Agora é hora de focar nas Eliminatórias Olímpicas da Letônia em busca de uma vaga olímpica em Paris”, disse Petrovic, que assumirá o cargo de Gustavo Conti.

O treinador de 65 anos já treinou a Seleção Brasileira por um ciclo de quatro anos, de 2017 a 2021. Os dois jogadores brasileiros da EuroLeague – Yago dos Santos e Bruno Caboclo – já jogaram sob o comando de Petrovic.

O Brasil disputará o Torneio de Qualificação Olímpica em Riga, na Letônia, ao lado de Geórgia, Filipinas, Letônia (todos os três – Grupo A), Camarões e Montenegro (ambos no Grupo B com o Brasil). O minitorneio de ingresso para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começa no dia 2 de julho.

Matéria by BasketNews.com / https://basketnews.com/

Hassan Whiteside anuncia sua aposentadoria

Hassan Whiteside anunciou sua aposentadoria após uma carreira de 11 anos na NBA e vários anos jogando internacionalmente.

O jogador informou a sua ex-equipe de Porto Rico, o Piratas de Quebradillas, sobre sua aposentadoria, informou o El Nuevo Dia.

Whiteside é mais conhecido por seus anos no Miami Heat, onde foi nomeado para All-NBA Second Defensive Team em 2016 e ficou em terceiro lugar na votação de Defensive Player of the Year. Estatisticamente, sua melhor temporada ocorreu em 2016-17, quando teve média de 17 pontos, 14,1 rebotes e 2,1 bloqueios por jogo.

O grande homem liderou a NBA em bloqueios duas vezes: primeiro, em 2015-16 com 3,7 bloqueios por jogo, e depois em 2019-20 com 2,9 bloqueios por jogo.

Ao longo de sua carreira na NBA, Whiteside ganhou mais de U$ 100 milhões, segundo a Spotrac. Em suas 9 temporadas na liga mais forte do mundo, Whiteside teve médias de 12,6 pontos, 10,8 rebotes e 2,2 rebotes.

Matéria by BasketNews.com / https://basketnews.com/

José Neto aposta em Damiris para partida decisiva contra a Alemanha

Apesar de Damiris ter jogado abaixo do que pode nos dois primeiros jogos, José Neto aposta que ela pode ser decisiva diante da Alemanha

Principal nome do basquete feminino do Brasil, a ala-pivô Damiris, que defende o Omanspor, da Turquia, e recentemente acertou sua volta à WNBA, ainda não conseguiu deslanchar no Pré-Olímpico que está sendo disputado em Belém. Apesar de duas atuações abaixo do que ela pode render, a jogadora segue com toda a confiança do técnico José Neto, que espera que ela possa ser decisiva no jogo deste domingo diante da Alemanha.

“Se a gente estivesse falando neste mesmo cenário de uma outra jogadora, que as pessoas não conhecem, eu ia ficar preocupado. Mas com a Damiris eu não me preocupo. As coisas que ela enfrentou nesses últimos tempos, superar essa dificuldade de não ter jogado como ela queria, eu acho que não é uma coisa que vai afetar ela. Eu tenho certeza! A Damiris passou por momentos, como você viu aí na própria entrevista que o OTD fez com ela, passou por momentos muito difíceis e superou. Hoje ela está voltando para a WNBA com várias equipes querendo ela. Então, eu não tenho dúvida nenhuma”, garante o treinador.

Desempenho até agora

No primeiro jogo, diante da Austrália, Damiris até começou bem ao marcar oito pontos no primeiro período. Mas, depois disso, acertou três lances livres no segundo período e nada mais, terminando o jogo com apenas 27,3% de acerto em seus arremessos. Além disso, cometeu sete turnovers e terminou o jogo com apenas quatro pontos no índice de eficiência.

Contra a Sérvia, Damiris foi a cestinha do Brasil com 17 pontos, mas a irritação dela com os erros cometidos deixaram claro que ela não gostou de sua atuação. A porcentagem dela de arremessos subiu para 33,33%, mas segue baixo para uma jogadora do nível dela. Ao menos, pegou oito rebotes e cometeu apenas um turnover, terminando com 11 pontos no índice de eficiência, abaixo apenas de Kamilla Cardoso, que somou 22 na partida.

“Agora a gente tem que colocar o foco no que nós queremos. Eu dou sempre um exemplo que, quando você dirige, o parabrisa é maior do que o retrovisor porque você precisa olhar para onde você quer chegar porque se você dirige olhando o retrovisor, você vai bater. Então, agora a gente não pode ir olhando para trás, temos que olhar para frente, usar esse parabrisa, que está bem limpo para que a gente possa achar o nosso objetivo”, completou José Neto, dando a entender que Damiris não tem que sofrer pelos dois primeiros jogos e pensar sim em ter uma grande atuação no jogo decisivo diante da Alemanha.

Matéria by Fernando Gavini / https://olimpiadatododia.com.br/

Brasil estreia com derrota para a Austrália no Pré-Olímpico Feminino de Basquete

As sete mil pessoas presentes no ginásio Mangueirinho empurraram o Brasil e viram a equipe fazer um jogo duro contra a Austrália, no entanto, as adversárias contaram com uma noite inspirada de Ezi Magbegor para vencer a seleção brasileira por 60 a 55 na estreia do Pré-Olímpico Feminino de Basquete.

Uma derrota para a Austrália definiu a ausência brasileira nas Olimpíadas de Tóquio. As australianas também levaram a melhor no torneio que deixou a seleção verde e amarela fora do Mundial feminino de 2022. Não foi nesta quinta-feira que o Brasil conseguiu a revanche.

No primeiro período, empurradas pela torcida paraense presente no Mangueirinho, a seleção brasileira conseguiu se manter competitiva, mas a vantagem ficou maior no segundo período, que terminou com a vantagem das adversárias, por 10 pontos. Ezi Magbegor, da Austrália, foi o grande destaque no início, com 12 pontos.

O Brasil começou o terceiro período tomando as ações do jogo e conseguiu pontuar de forma consecutiva. A brasileira Damiris não deixava a equipe adversária ficar tão longe no placar. No final do terceiro período, a seleção brasileira entrou em sintonia com a torcida presente no Mangueirinho e ficou apenas dois pontos de distância das rivais.

A equipe brasileiro igualou o placar no início do terceiro período e fez jogo duro. As equipes demoraram cerca de três minutos sem marcar pontos, até que a virada do Brasil chegou, aos seis minutos do último período. Foi a primeira vez que a equipe de José Neto ficou na frente. Contudo, a Austrália conseguiu ficar em vantagem novamente e venceu a partida por 60 a 55.

Com a derrota nesta quinta-feira, o Brasil perdeu uma sequência de 17 jogos de invencibilidade. Antes de perder para a Austrália, a seleção brasileira não sabia o que era uma derrota há dois anos.

O torneio qualificatório disputado em Belém terá uma pausa nesta sexta-feira, dia 9, mas retorna no final de semana. Apesar da derrota, o Brasil ainda tem dois jogos pela frente e só de depende das próprias forças para conquistar a vaga para as Olimpíadas de Paris 2024.

Matéria by Nicksson Melo / https://ge.globo.com/

Equipes israelenses desistem da FIBA Europe Cup

As três equipes israelenses – Bnei Ofek Dist Herzliya, Ironi Ness Ziona e Hapoel Galil Elion anunciaram em uma declaração conjunta que estão se retirando da FIBA Europe Cup.

Devido a uma guerra em curso com o Hamas em Israel que agitou as coisas no basquete internacional, todas as três equipes israelenses foram autorizadas a jogar em casa em Chipre.

No entanto, Bnei Herzliya, Hapoel e Ironi acreditam que as condições estabelecidas pela FIBA eram impossíveis de cumprir.

Uma delas era disputar três partidas da fase de grupos entre 6 e 17 de novembro, organizando no máximo uma partida por semana, o que é teoricamente impossível.

Além disso, as equipes israelenses não foram autorizadas a permanecer em Chipre por períodos mais longos, pois a exigência era que a equipe chegasse 1 dia antes do jogo e deixasse o país no dia seguinte ao término da partida.

Declaração conjunta de Bnei Herzliya, Hapoel e Ironi

“Nas últimas semanas, fizemos muitos esforços – financeiros e profissionais – para que possamos continuar a participar no torneio FIBA Europe Cup também este ano.

Estas medidas resultaram de uma compreensão da importância das equipes israelitas continuarem a competir e a representar Israel e o significado que isso poderia ter no futuro para as equipes israelitas se nos retirarmos unilateralmente.

Autoridades, o Ministro da Cultura e Esportes, Miki Zohar, e o Ministério das Relações Exteriores envidaram seus melhores esforços. Infelizmente, encontramos falta de cooperação e vontade por parte da FIBA ​​em ajudar ou encontrar uma solução que nos permitisse continuar a competir no torneio.

Como equipes com um passado respeitável na FIBA ​​e na Eurocup em particular, esperávamos, à luz disto [a guerra], receber uma atitude muito mais compreensiva e inclusiva. Em tempos como estes, o basquetebol e o desporto deveriam ser uma ponte de paz que liga pessoas e culturas, e estamos desapontados por nos ter sido negado o direito de atravessar essa ponte.

Pedimos desculpas aos nossos torcedores – a quem esperávamos dar algum conforto e fugir da difícil realidade que nos foi imposta a todos no último mês – fizemos todos os esforços por vocês também. Estamos fortalecendo a frente interna e nossos soldados, e esperamos retornar e representar nossos torcedores e Israel em breve”.

Matéria by BasketNews.com / https://basketnews.com/