Arquivo da tag: Sacramento Monarchs

Cinco melhores pivôs da WNBA All-Time

A’ja Wilson acaba de ganhar o primeiro prêmio de Player of the Week em sua carreira profissional. Mas durante toda a temporada ela forçou os entusiastas do basquete a darem uma nova olhada nas melhores grandes mulheres que a liga já viu. Em breve, ela encontrará alguém dessa lista.

A’ja Wilson, estreante destaque da equipe das Las Vegas Aces, está realizando uma transição quase perfeita do college para as profissionais. Na metade da temporada de 2018, Wilson tem uma média de 20 pontos e quase 9 rebotes por jogo. Logo após a escolha número 1 do WNBA Draft ser eleita Player of the Week para os jogos da WNBA disputados em junho, é hora de rever as carreiras de algumas das melhores grandes mulheres que a liga já viu.

Abaixo as 5 melhores jogadoras de garrafão que a liga já viu:

1. Yolanda Griffith (aposentado) – No WNBA Draft de 1999, Griffith foi a segunda escolha geral, selecionada pelas Sacramento Monarchs. A pivô de 6’3″ foi a MVP da liga e Defensive Player of the Year em 1999, uma oito vezes WNBA All-Star, e WNBA Champion em 2005. Griffith era um membro da Seleção Feminina de basquete dos EUA e ganhou o ouro Olímpico em 2000 e 2004. Griffith se aposentou em 2009 com a equipe das Indiana Fever e ainda é considerada como uma das melhores reboteiras e pivôs que a WNBA já viu.

2. Lisa Leslie (aposentada) – Leslie jogou toda a sua ilustre carreira com a equipe das Los Angeles Sparks. Leslie foi três vezes MVP da WNBA, duas vezes WNBA Finals MVP, duas vezes Defensive Player of the Year e duas vezes WNBA Champion. Leslie também tem quatro medalhas de ouro olímpicas. A californiana canhota também foi a primeira mulher na WNBA a enterrar. Leslie não é apenas uma das jogadoras mais condecoradas e talentosas a competir na WNBA, ela é uma das melhores que já jogou o jogo.

3. Lauren Jackson (aposentado) – Jackson, uma jogadora importada da Austrália, foi a primeira escolha geral no WNBA Draft de 2001. Selecionada pelas Storm, ela jogou toda a sua carreira da WNBA em Seattle. Jackson foi sete vezes WNBA All-Star, três vezes WNBA Champion e WNBA Defensive Player of the Year em 2007. Jackson representou a Austrália nos Jogos Olímpicos e ganhou medalhas de prata em 2000, 2004 e 2008, e bronze em 2012.

4. Sylvia Fowles (ativa) – Fowles foi a segunda escolha geral no WNBA Draft de 2008 pelas Chicago Sky. Ela passou suas primeiras sete temporadas com as Sky antes de ser negociada para as Minnesota Lynx em 2015, perdendo a primeira metade da temporada. Até o momento em sua carreira, Fowles é duas vezes WNBA Champion, quatro vezes WNBA All-Star, duas vezes líder de bloqueio na WNBA e três vezes Defensive Player of the Year. Ela foi premiada como MVP da WNBA em 2017. Fowles representou os EUA nas Olimpíadas, ganhando ouro em 2008, 2012 e 2016. Fowles não deu nenhum sinal de que sua carreira de 10 anos na WNBA está chegando perto do fim.

5. Candace Parker (ativa) – Parker foi a primeira escolha geral no WNBA Draft de 2008 pelas Los Angeles Sparks. Apresentando uma incrível carreira no college na University of Tennessee, Parker foi capaz de fazer uma transição perfeita para as profissionais e foi eleita Rookie of the Year da WNBA em 2008. Depois de dar à luz em 2009, e lesões que atormentaram suas temporadas de 2010 e 2011, Parker voltou melhor do que antes em 2012 e foi eleita MVP da WNBA em 2013. Parker também é uma WNBA Champion, quatro vezes WNBA All-Star e duas vezes líder de rebote da WNBA. Parker também tem duas medalhas olímpicas de ouro dos jogos de 2008 e 2012. Em 2018, Parker tem uma média de 16 pontos e 6 rebotes e joga como se ela e sua equipe das Los Angeles Sparks quisessem fazer outra corrida no campeonato.

Entenda um pouco mais sobre a WNBA

Dia 20 de maio começa a temporada regular da WNBA, a liga de basquete feminino dos EUA, e a Clutch Class preparou um especial para os amantes da bola laranja e creme ou para aqueles que vão acompanhar a WNBA pela primeira vez.

Foi em meio a febre da NBA e de grandes nomes atuantes na liga, que a WNBA nasceu. A paixão pelo basquetebol e a incessante busca por espaço fez com que o Conselho de Governadores da NBA aprovasse a ideia de uma liga nacional de basquete feminino. Em uma sociedade onde as mulheres ainda buscam um reconhecimento maior no esporte, a criação da liga em abril de 1996 foi um grande passo para a disseminação do basquete feminino no mundo.

No início oito equipes faziam parte da liga, que assim como na NBA, foram divididas em duas conferências. No lado Leste tínhamos: Charlotte Sting, Cleveland Rockers, Houston Comets e New York Liberty. No Oeste: Los Angeles Sparks, Phoenix Mercury, Sacramento Monarchs e Utah Starzz.

No dia 21 de junho de 1997 a bola subiu para o primeiro confronto da primeira temporada da WNBA. Com transmissão feita pela rede NBC e com mais de 14 mil pessoas presentes no The Forum, as Los Angeles Sparks receberam as New York Liberty e marcou o primeiro confronto da liga com vitória sobre a equipe de New York por 67-57.

A temporada terminou com a equipe das Houston Comets sendo o primeiro campeão da WNBA e posteriormente a maior vencedora da história da liga com quatro títulos.

A WNBA também contou com a participação lendária de Janeth Arcain, primeira brasileira a assinar um contrato com a liga. Janeth atuou pelos Comets sendo fundamental na doutrinação da equipe.

Hoje a WNBA conta com 12 equipes: Atlanta Dream, Chicago Sky, Connecticut Sun, Indiana Fever, New York Liberty, Washington Mystics, Dallas Wings, Los Angeles Sparks, Phoenix Mercury, Chicago Sky, Minnesota Lynx, Seattle Storm e Las Vegas Aces.

A temporada regular é disputada entre maio e agosto. Cada uma das 12 equipes joga 34 vezes, sendo 17 fora e 17 em seus domínios.  Os playoffs acontecem no início de setembro e as oito equipes com o maior número de vitórias, independente da conferência, qualificam-se para os playoffs. As duas primeiras equipes já estão automaticamente classificadas para as semifinais.

Os playoffs são disputados em duas rodadas. Na primeira, o quinto colocado enfrenta o oitavo; o sexto enfrenta o sétimo em partida única. Na segunda rodada, o terceiro e quarto colocado enfrentam as equipes vencedoras da primeira rodada. As semifinais e as finais são disputadas em uma série melhor de cinco jogos.

Com quatro títulos, se igualando ao extinto Comets, as Minnesota Lynx são as atuais campeãs da liga e tiveram a pivô Sylvia Fowles eleita como MVP das finais e da temporada passada.

Este também será o segundo ano consecutivo em que a WNBA transmitirá jogos ao vivo no Twitter. No ano passado, também com um cronograma de 20 jogos, a média da WNBA foi de 613.000 espectadores por jogo. As transmissões mais bem sucedidas, de acordo com um comunicado de imprensa, foram as partidas entre as Phoenix Mercury vs. as Dallas Wings, as San Antonio Stars vs. as Dallas Wings e as Phoenix Mercury vs. as Minnesota Lynx. Todos esses três jogos tiveram uma média de 1,1 milhão de espectadores.

Para saber a programação completa do Twitter você pode clicar no link da nossa matéria “Calendário WNBA 2018 no Twitter“.